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Conhecendo os Esquemas!

A Terapia do Esquema (TE) é uma abordagem integrativa de psicoterapia, desenvolvida pelo psicólogo Jeffrey Young, que nos ajuda a compreender e transformar padrões de funcionamento pessoais e autossabotadores. A Terapia do Esquema parte do princípio de que muitas das nossas dificuldades atuais têm raízes em experiências da infância e da adolescência, especialmente quando nossas necessidades emocionais fundamentais não foram atendidas de maneira adequada.

O conceito central da TE são os "Esquemas Iniciais Desadaptativos", mais conhecidos como "armadilhas de vida". Um esquema começa a partir dessas necessidades não supridas — como a necessidade de segurança, afeto, autonomia ou aceitação — e se repete ao longo da vida. Ele funciona como uma lente através da qual interpretamos o mundo, influenciando profundamente nossos pensamentos, sentimentos, comportamentos e, principalmente, nossos relacionamentos.

Embora os esquemas se desenvolvam como uma forma de sobreviver a um ambiente inicial doloroso, na vida adulta eles acabam nos levando a recriar as mesmas condições de sofrimento. Em outras palavras, esses padrões não são falhas de caráter; são cicatrizes de batalhas que você travou para sobreviver emocionalmente na infância. O objetivo deste texto é explorar cinco dessas armadilhas comuns, promovendo o autoconhecimento e a reflexão sobre os padrões que podem estar limitando sua vida.

Compreendendo Seus Esquemas

Ao identificar e compreender essas armadilhas, damos o primeiro passo para enfraquecê-las e construir caminhos mais saudáveis.

Preparei este material como um complemento ao nosso trabalho. Ele foi projetado para aprofundar a compreensão sobre seus Esquemas. Pense nele como um recurso de apoio, um lugar para revisitar e refletir sobre as nossas conversas, fortalecendo as compreensões que você tem exercitado.

Gosto de pensar nos esquemas como "rotas" internas que todos nós carregamos. Essas rotas foram feitas na nossa infância e adolescência para nos ajudar a navegar pelo mundo que conhecíamos. Elas foram úteis, até mesmo fundamentais para a sobrevivência emocional naquela época.

 

No entanto, hoje, na vida adulta, essas mesmas rotas podem nos levar a caminhos repetitivos e dolorosos, becos sem saída que nos deixam com uma sensação de vazio e frustração. O objetivo deste material é clarear um pouco mais as linhas dessas rotas para que você possa, com sabedoria e autocompaixão, traçar novas rotas, mais alinhadas com a vida que você deseja construir para si.

Este material é um recurso complementar, aliado ao trabalho que acontece no setting terapêutico, sessão a sessão. Estamos juntas nisso, cuidando do seu mundo interno para que você possa viver de forma mais plena e sábia.

O Que São Esquemas?

Entender o que são esquemas é um passo estratégico em nosso trabalho. Eles são a base de muitos dos padrões que nos causam sofrimento. Quando os compreendemos, ganhamos o poder de reconhecê-los em ação e, consequentemente, de escolher respostas diferentes.

Os Esquemas Iniciais Desadaptativos, muitas vezes chamados de "armadilhas de vida", são temas ou padrões profundos e de longa data que temos sobre nós mesmos e sobre nosso relacionamento com os outros. Eles se desenvolvem durante a infância e a adolescência e, por terem sido formados tão cedo, nós os sentimos como verdades absolutas, mesmo que nos causem dor.

Esses padrões se originam de necessidades emocionais básicas que não foram adequadamente atendidas em nossos primeiros anos. Todos nós nascemos com a necessidade de vínculos seguros, aceitação, cuidado, autonomia e limites realistas. Quando, por diversas razões, o ambiente da nossa infância não consegue suprir consistentemente uma ou mais dessas necessidades, um esquema pode se formar como uma forma de dar sentido àquela experiência.

Agora, selecione abaixo os esquemas que tem sido o foco de nossas sessões de terapia.

Domínio I

Desconexão e Rejeição

Privação Emocional

Desconfiança e Abuso

Isolamento Social/Alienação

Abandono

Defectividade/Vergonha

Domínio II

Autonomia e Desempenho Prejudicados

Dependência/Incompetência

Emaranhamento/Self Subdesenvolvido

Vulnerabilidade ao Dano/Doença

Fracasso

Domínio III

Limites Prejudicados

Arrogo/Grandiosidade

Autocontrole/Autodisciplina Insuficientes

Domínio IV

Direcionamento para o Outro

Subjugação

Busca de Aprovação e Reconhecimento

Autossacrifício

Domínio V

Supervigilância e Inibição

Negativismo e Pessimismo

Postura Punitiva

Padrões Inflexíveis/Postura Crítica ↑ 

Inibição Emocional

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